As criptomoedas fazem parte das nossas vidas há muitos anos, mas foi só recentemente que o mundo começou a ser surpreendido por moedas virtuais como o Bitcoin. Afinal, elas transformaram investidores em bilionários da noite para o dia.
Muitos curiosos se aventuraram no mundo das criptomoedas para tentar a sorte ou seduzidos pelas novidades, enquanto outros investidores apostaram e investiram em um negócio no auge. No entanto, as criptomoedas têm uma longa história e um sistema de suporte incrível que precisa de uma análise profunda e muito estudo para saber como negociar nesse mercado.
O que são criptomoedas?
O conceito do que hoje conhecemos como criptomoedas nasceu na década de 1980, quando David Chaum desenvolveu um algoritmo que mais tarde se tornaria o núcleo das criptomoedas atuais. Com esse algoritmo, o DigiCash nasceu nos anos 90, com o qual David conseguiu criar dinheiro eletrônico, mas em 1998 a empresa desapareceu. No entanto, dez anos depois, Satoshi Nakamoto publicou um documento no qual sugeria a ideia e as bases de uma moeda digital que estavam desenvolvendo, que lhes permitisse estar fora de todo controle do Estado e dos bancos, com total anonimato nas transações, que é a criptomoeda que conhecemos e usamos hoje.
Criptomoedas são basicamente uma moeda virtual que não possui forma física: moedas sem base metálica (como o ouro), cujo valor é determinado principalmente por mecanismos de livre mercado (oferta e demanda).
Hoje estamos acostumados com o termo, sendo socialmente aceito e usado por milhões de pessoas (em países e economias de todos os tipos). A “cripto” pode ser armazenada em carteiras que são acessadas por meio de um computador ou smartphone. O acesso a essa carteira é pessoal e criptografado de forma rigorosa e inquebrável.
As transações de criptomoeda só podem ser realizadas eletronicamente. Cada unidade de criptomoeda possui um código exclusivo que contém informações que impedem sua cópia ou reutilização. Eles são baseados em uma técnica de criptografia de dados (criptografia) usada para verificar transações e criar novas unidades, chamadas moedas.
As criptomoedas podem ser transferidas, vendidas por meio de curso legal tradicional (bancárias e lastreadas em metal), usadas para comprar todos os tipos de itens, pagar por serviços ou trocadas por outras moedas virtuais.
Com criptomoedas você pode ganhar dinheiro (com todo o risco que esse tipo de investimento implica). A teoria é simples, consiste em lucrar com a diferença do câmbio.
Existem duas maneiras de investir em criptomoedas. A primeira é a compra tradicional na bolsa de criptomoedas, armazenando-a em uma carteira e aguardando uma valorização para vendê-la com lucro. A outra forma é através do mercado Forex, é um mercado especulativo em que você compra uma ordem de Compra ou Venda (apostando que o preço vai subir ou descer respectivamente). O Forex foca em investimentos rápidos e oferece ótimos retornos, mas o risco de perder todo o capital é constante.
Outro termo popular para ganhar dinheiro é mineração de criptomoeda. É um processo no qual máquinas avançadas com alto poder computacional resolvem problemas matemáticos complexos (é necessária uma rede inteira). A chave é a dificuldade dos problemas. Resolver cada quebra-cabeça permite criar um novo bloco na cadeia (blockchain), que geralmente resulta no recebimento de uma nova moeda de criptomoeda.
O que é um sistema Blockchain?
Para operar de forma autônoma (fora dos sistemas bancários e governamentais tradicionais), as criptomoedas usam o sistema blockchain: uma rede descentralizada peer-to-peer (P2P), em um ambiente de código aberto. É um sistema de segurança máxima, protegido por algoritmos integrados no campo da criptografia.
Blockchain é um livro compartilhado e imutável que facilita o processo de registro de transações e rastreamento de ativos em uma rede de negócios. Um ativo pode ser tangível (casa, carro, dinheiro, terreno) ou intangível (propriedade intelectual, patentes, direitos autorais, marcas registradas). Praticamente qualquer coisa de valor pode ser rastreada e negociada em uma rede blockchain, reduzindo riscos e custos para todos os envolvidos.
O que é uma carteira de criptomoedas?
As carteiras (ou wallets) são um dos elementos mais importantes no mundo criptográfico e na tecnologia blockchain. Ter uma carteira é essencial na hora de administrar qualquer criptomoeda, e ter uma carteira confiável e eficiente é essencial para poder operar com um estoque de moedas virtuais. Elas consistem em software ou hardware projetado exclusivamente para armazenar e gerenciar as chaves públicas e privadas de criptomoedas, e são elas que permitem enviar ou receber pagamentos em criptoativos.
Graças à popularidade do Bitcoin (e muitas outras criptomoedas), a necessidade de carteiras cresceu muito.
Existem diferentes tipos de carteiras:
As criptomoedas são moedas descentralizadas, isso significa que nenhum governo ou instituição financeira tem controle sobre ela (ela é totalmente independente). Uma cripto não tem autoridade central e está espalhada por milhares de computadores. Cada operação é gravada, não pode ser excluída e as operações ocorrem dentro de um sistema robusto (criptografia) que impede a ação de hackers. Ser descentralizado permite que você tenha milhares de cópias de backup.
Quais são as criptomoedas mais relevantes e melhor posicionadas no mercado?
O valor dessas moedas depende diretamente de 3 fatores principais:
Oferta e demanda: Quanto maior a demanda e menor a oferta, maior o preço e vice-versa.
Custo de mineração: Se o custo de mineração de moedas virtuais aumentar, isso se traduzirá em seu preço.
Poder da mídia: Boas notícias certamente podem melhorar o posicionamento de uma moeda. Más notícias causam medo e podem levar a uma fuga rápida de investidores.
O que são stablecoins?
Stablecoins são tokens que emulam o valor de outros ativos do mundo real e são amplamente utilizados entre os usuários para evitar a perda de ativos, minimizando a volatilidade das criptomoedas.
Essas stablecoins são emitidas por meio de contratos inteligentes que são registrados em um blockchain e cujo valor está vinculado a um ativo externo (como moedas nacionais ou metais). As criptomoedas estáveis são ativos que funcionam como representações digitais do dólar, do euro e até do ouro.
Quatro categorias gerais podem ser identificadas que determinam como esses tokens funcionam em relação a como eles são ancorados ao valor de outros ativos.
Quais stablecoins podem ser acessadas?
Tether (USDT) é a stablecoin mais popular do mercado e possui o maior volume de transações e capitalização de mercado. Cada token foi lastreado por um dólar americano no início de sua criação, mas desde 2019 o lastro mudou para incluir empréstimos a empresas afiliadas.
USD Coin (USDC) é lastreada pelo dólar americano. A USD Coin é um token Ethereum, portanto pode ser armazenada em uma carteira que suporte essa moeda digital. Esta stablecoin também conta com o apoio da empresa financeira Goldman Sachs.
Dai (DAI) também mantém seu valor o mais próximo possível do dólar americano por meio de um sistema de contrato inteligente automatizado no Ethereum. A Dai é mantida e regulamentada pela MakerDAO, uma organização autônoma descentralizada.
Quantas informações, não é verdade? E isso é só o começo! Para você que está entrando nesse mundo agora, esperamos que essa matéria tenha sido útil. E se você tem vontade de se aventurar, é importante ter muitos dados e informações para fazer tudo direitinho.
Dê seus primeiros passos nas criptomoedas e gere suas primeiras rendas no trading!