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custos fixos e variáveis

Custos fixos e variáveis: o que são, como calcular e mais

brunosebrunose
Dezembro 15, 2023

Atualmente, mais do que nunca, a otimização de custos é um fator essencial para o sucesso de uma empresa. Com a crescente competitividade do mercado e a busca constante por eficiência, é fundamental que as organizações busquem maneiras de reduzir seus custos e aumentar sua rentabilidade.

Quando os custos são altos e a rentabilidade é baixa, a margem de lucro diminui e a empresa pode enfrentar dificuldades para se manter no mercado. Por outro lado, quando os custos são otimizados e a rentabilidade é alta, a empresa tem mais recursos para investir em seu crescimento e se destacar em relação à concorrência.

Por isso, é necessário adotar estratégias para garantir a sustentabilidade e o crescimento das empresas, mantendo-as competitivas e prósperas em um mercado cada vez mais volátil e desafiador. 

Continue a leitura para entender melhor o que são os custos de um negócio, como reduzi-los, além de exemplos de custos fixos e exemplos de custos variáveis.

Conceito de custos e rentabilidade

Custos são os gastos necessários para uma empresa produzir bens ou serviços. Eles são essenciais para a operação de qualquer negócio e podem ser classificados em custos fixos e variáveis. 

Mensurar os custos é fundamental para a tomada de decisões estratégicas, pois permite que as empresas identifiquem quais atividades são mais lucrativas e quais estão gerando prejuízo. Ao analisar os custos, as empresas podem identificar oportunidades para reduzir despesas, melhorar a eficiência operacional e aumentar sua rentabilidade.

A rentabilidade, por sua vez, é a capacidade de um negócio gerar lucro em relação aos investimentos realizados. Ela é calculada dividindo-se o lucro líquido pelo investimento total. A otimização de custos está diretamente relacionada à rentabilidade, pois quanto menor os custos, maior será o lucro e, consequentemente, a rentabilidade.

Leia também: Como calcular o ROI: guia prático de análise de retorno sobre investimento

Custo fixo e variável: o que é cada um deles?

Os custos fixos e variáveis são categorias usadas para classificar os diferentes tipos de despesas que uma empresa pode ter. Entenda melhor o que são cada um deles:

  • Custos fixos: são aqueles que não mudam conforme a quantidade de produção ou vendas da empresa, ou seja, são gastos que permanecem constantes independentemente do volume de negócios. 
  • Custos variáveis: são aqueles que variam conforme a quantidade de produção ou vendas. Eles estão diretamente relacionados às atividades operacionais da empresa.

Para visualizar melhor e controlar esses custos, muitas empresas utilizam uma tabela de custos fixos e variáveis, uma ferramenta que permite identificar e separar cada tipo de custo, facilitando a análise e tomada de decisões gerenciais. 

Através dessa tabela, é possível calcular o ponto de equilíbrio da empresa, ou seja, o volume de vendas necessário para cobrir todos os custos fixos e variáveis.

Custo fixo e variável — exemplos

Como vimos, custo fixo é um tipo de despesa que não varia conforme a quantidade produzida ou vendida. Já o custo variável, é um tipo de despesa que varia conforme a quantidade produzida ou vendida. 

Custos fixos — exemplos

  • Aluguel de um espaço físico: o valor do aluguel permanece o mesmo, independentemente da quantidade de produtos ou serviços vendidos.
  • Salários e benefícios de funcionários (as): mesmo que a empresa produza mais ou menos, os salários e benefícios dos funcionários e funcionárias permanecem constantes.
  • Seguros e taxas: esses custos são geralmente fixos e não variam com a quantidade de produção ou vendas.
  • Manutenção e reparos de equipamentos: mesmo que a empresa produza mais ou menos, os custos de manutenção e reparos dos equipamentos permanecem os mesmos.

Custos variáveis — exemplos

  • Matéria-prima: quanto mais produtos são produzidos, mais matéria-prima é necessária, aumentando os custos variáveis.
  • Mão de obra temporária: se a demanda aumentar, a empresa pode precisar contratar mão de obra temporária ou freelancers para atender a essa demanda extra, aumentando os custos variáveis.
  • Energia elétrica: quanto mais produtos são produzidos, mais energia elétrica é consumida, aumentando os custos variáveis.
  • Comissões de vendas: as comissões pagas aos vendedores e vendedoras são geralmente calculadas com base nas vendas realizadas, portanto, são consideradas custos variáveis. 

Como identificar e avaliar os custos

como avaliar os custos

A identificação e análise dos custos de uma empresa são etapas fundamentais para a gestão financeira e tomada de decisões estratégicas. Para realizar esse processo, é necessário seguir algumas etapas.

Identificar os custos diretos e indiretos da empresa

Os custos diretos são aqueles que podem ser diretamente atribuídos a um produto ou serviço, como matéria-prima e mão de obra direta. Já os custos indiretos são aqueles que não podem ser diretamente atribuídos, como aluguel, energia e salários administrativos.

Classificar os custos em categorias

Como vimos, os custos fixos são aqueles que não variam conforme o volume de produção ou vendas, enquanto os custos variáveis são aqueles que variam proporcionalmente com o volume de produção ou vendas. É fundamental classificá-los para conseguir avaliar corretamente as despesas.

Analisar a relação entre custo, volume e lucro

Após a identificação e classificação dos custos, é importante analisar a relação entre custo, volume e lucro. A análise de custo-volume-lucro permite entender como as mudanças no volume de produção ou vendas afetam o lucro da empresa.

Avaliar a curva ABC

Outra ferramenta importante é a curva ABC, que classifica os custos em ordem de importância. Essa análise permite identificar quais custos têm maior impacto nos resultados da empresa e, assim, direcionar os esforços para a redução ou controle desses custos.

Ter uma visão clara dos custos é essencial para a gestão financeira, pois permite identificar oportunidades de redução de custos, otimizar a alocação de recursos e tomar decisões mais embasadas. 

Além disso, a análise dos custos também auxilia no processo de precificação de produtos e serviços, garantindo que os preços sejam adequados para cobrir os custos e gerar lucro. 

Leia também: Conheça os indicadores financeiros mais importantes e saiba como utilizá-los

Estratégias para otimizar custos

Otimizar custos nas empresas é fundamental para garantir eficiência operacional, competitividade e sustentabilidade financeira. Além disso, também pode fortalecer a posição da empresa em tempos econômicos difíceis, minimizando o impacto de crises financeiras. 

Ao controlar despesas, as organizações podem maximizar seus lucros, reinvestir em crescimento e, em última análise, proporcionar estabilidade a longo prazo para os negócios e para as pessoas colaboradoras.

Existem diversas estratégias que as empresas podem adotar para otimizar seus custos operacionais. Algumas das mais utilizadas são:

  • Redução de desperdícios: consiste em identificar e eliminar atividades desnecessárias ou ineficientes que geram custos adicionais. Isso pode ser feito através da implementação de programas de gestão de qualidade, como o Lean Six Sigma, por exemplo, que visa eliminar atividades que não agregam valor ao produto ou serviço.
  • Negociação com fornecedores: ao buscar melhores condições comerciais, como descontos por volume de compra ou prazos de pagamento mais favoráveis, as empresas conseguem reduzir seus custos de aquisição de matéria-prima ou de serviços.
  • Melhoria dos processos internos: pode envolver a reorganização das tarefas, a padronização dos procedimentos, a capacitação das pessoas colaboradoras, entre outras ações que visam aumentar a eficiência e a produtividade.
  • Automação de tarefas: através da implementação de sistemas e tecnologias, é possível reduzir a necessidade de mão de obra, aumentar a velocidade de execução das tarefas e minimizar erros.

Além disso, outras ações, como a revisão dos contratos de prestação de serviços, a busca por alternativas mais econômicas de transporte e logística, a renegociação de contratos de aluguel, entre outras medidas, também podem contribuir para a redução dos custos operacionais das empresas. 

Leia também: Dicas e estratégias para o sucesso de uma startup

A otimização de custos e a melhoria da rentabilidade são aspectos fundamentais para o sucesso de uma empresa. Nesse sentido, a adoção de estratégias eficientes se torna essencial. 

Vale lembrar que a redução de custos não se trata apenas de uma ação pontual, mas sim de um processo constante de análise e ajustes. Dessa forma, as empresas podem se manter competitivas, alcançar resultados cada vez melhores e garantir seu sucesso a longo prazo. 

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O conteúdo fornecido neste artigo, incluindo informações relacionadas a preços, taxas e outros encargos, é preciso e válido somente a partir da data de sua publicação. Além disso, mudanças em regulamentos, políticas e condições de mercado aplicáveis ou outros fatores relevantes podem impactar a precisão dos preços e taxas mencionados, além de outros detalhes associados. Em conformidade, esclarece-se ainda que as informações relacionadas a preços, taxas e outros encargos estão sujeitas a alterações, e é sua responsabilidade assegurar que esteja visualizando o conteúdo mais atual aplicável a você. A Payoneer fornecerá as informações mais atuais e precisas relacionadas a preços e taxas como parte do processo de registro de conta. Clientes registrados podem ver essas informações através de sua conta on-line.
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Indicadores financeiros

Conheça os indicadores financeiros mais importantes e saiba como utilizá-los

brunosebrunose
Outubro 9, 2023

Os indicadores financeiros são ferramentas essenciais para a análise de desempenho das empresas. Eles fornecem informações valiosas sobre a saúde financeira de uma organização, permitindo que a equipe de gestão tome decisões estratégicas com base em dados concretos. 

Conhecer os indicadores de desempenho financeiro é importante para entender a rentabilidade, a liquidez, a solvência e a eficiência operacional de uma empresa. Além disso, eles ajudam a identificar tendências, avaliar a capacidade de pagamento de dívidas e comparar o desempenho de diferentes empresas do mesmo setor. 

Se você deseja aprofundar seus conhecimentos, conferir alguns exemplos de indicadores financeiros e saber como utilizá-los para analisar empresas, continue a leitura!

O que são indicadores financeiros?

Indicadores financeiros são medidas quantitativas utilizadas para avaliar a saúde financeira, o desempenho e a eficiência de uma empresa, organização ou entidade. Eles fornecem insights valiosos sobre diferentes aspectos das finanças e são amplamente utilizados por pessoas investidoras, analistas, gestoras e outras partes interessadas para tomar decisões informadas. 

Esses indicadores permitem uma análise objetiva e comparativa das condições financeiras e operacionais ao longo do tempo e em relação a outras entidades do mesmo setor. Existem diversos tipos de indicadores financeiros, que podem ser agrupados em várias categorias.

Cada setor e tipo de negócio pode requerer a análise de indicadores específicos para entender melhor seu desempenho e saúde financeira. O uso correto e a interpretação desses indicadores, ajudam a tomar decisões informadas sobre investimentos, estratégias de negócios, planejamento financeiro e muito mais. A seguir, você confere quais são os principais indicadores financeiros.

Indicadores de liquidez

Os indicadores de liquidez são ferramentas utilizadas para avaliar a capacidade de uma empresa em honrar seus compromissos financeiros de curto prazo. Dois dos principais índices de desempenho financeiro, indicadores de liquidez, são:

Índice de liquidez corrente

Este indicador financeiro é calculado dividindo-se o ativo circulante pelo passivo circulante. Ele indica a capacidade da empresa em pagar suas obrigações de curto prazo utilizando seus ativos circulantes — recursos que podem ser convertidos em dinheiro dentro de um ano. 

Um índice de liquidez corrente maior que 1 indica que a empresa possui mais ativos circulantes do que passivos circulantes, o que significa que ela possui recursos suficientes para honrar suas obrigações financeiras de curto prazo. Por outro lado, um índice menor que 1 indica que a empresa pode ter dificuldades em pagar suas obrigações.

Índice de liquidez seca 

É calculado dividindo-se o ativo circulante menos o estoque pelo passivo circulante. Ele mostra a capacidade da empresa em pagar suas obrigações de curto prazo utilizando seus ativos circulantes líquidos, ou seja, excluindo o estoque, que é considerado um ativo menos líquido. 

Um índice de liquidez seca maior que 1 indica que a empresa possui ativos circulantes líquidos suficientes para pagar suas obrigações de curto prazo, enquanto um índice menor que 1 indica que a empresa pode ter dificuldades em cumprir seus compromissos financeiros.

Indicadores de rentabilidade

O ROE (Return on Equity) e o ROI (Return on Investment) são dois indicadores financeiros amplamente utilizados para medir a eficiência de uma empresa em gerar lucros com seus recursos e investimentos.

ROE 

É calculado dividindo-se o lucro líquido pela média do patrimônio líquido da empresa. Ele mede a taxa de retorno que as pessoas acionistas obtêm sobre o valor investido na empresa. 

Um ROE alto indica que a empresa está gerando um bom retorno para quem é acionista, em relação ao capital investido. Isso pode ser resultado de uma gestão eficiente dos recursos e da capacidade da empresa de gerar lucros consistentes. Por outro lado, um ROE baixo pode indicar que a empresa está tendo dificuldades em gerar lucros com seus recursos e investimentos.

ROI

É calculado dividindo-se o lucro líquido pelo valor do investimento realizado, e mede a taxa de retorno que o investimento da empresa está gerando. Um ROI alto indica que a empresa está obtendo um bom retorno sobre o investimento realizado.

Isso pode ser resultado de uma gestão eficiente dos recursos e da capacidade da empresa de gerar lucros significativos com o capital investido. Por outro lado, um ROI baixo pode indicar que o investimento não está gerando os resultados esperados.

Ambos os indicadores são importantes tanto para quem investe quanto para quem gerencia, por fornecerem informações sobre a eficiência da empresa em gerar lucros com seus recursos e investimentos. Eles permitem avaliar a rentabilidade da empresa em comparação com outras empresas do mesmo setor e também ao longo do tempo.

Esses indicadores também podem ser utilizados para identificar áreas de melhoria e tomar decisões estratégicas, como a alocação de recursos e investimentos em projetos mais rentáveis.

Indicadores de endividamento

Os indicadores de endividamento são ferramentas importantes para avaliar a saúde financeira de uma empresa e sua capacidade de pagamento de dívidas. Dois dos indicadores mais comumente utilizados são: 

Relação dívida líquida/EBITDA

A relação dívida líquida/EBITDA é um indicador que mede a capacidade da empresa de pagar suas dívidas utilizando seu lucro operacional. A dívida líquida é calculada subtraindo-se a dívida total do caixa disponível da empresa. 

O EBITDA (Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization) é uma medida do lucro operacional da empresa antes de descontar juros, impostos, depreciação e amortização. Quanto menor for a relação dívida líquida/EBITDA, maior será a capacidade da empresa de pagar suas dívidas e menor será o risco de inadimplência.

Grau de alavancagem financeira 

Este indicador mede o nível de endividamento da empresa em relação ao seu patrimônio líquido. Ele é calculado dividindo-se a dívida total pelo patrimônio líquido. Quanto maior for o grau de alavancagem financeira, maior será o endividamento da empresa em relação ao seu patrimônio líquido. 

Isso pode indicar um maior risco de inadimplência, pois uma empresa altamente alavancada pode ter dificuldades em pagar suas dívidas em caso de queda na geração de caixa.

Ambos os indicadores de desempenho financeiro são importantes, tanto para investidores quanto para credores, avaliarem a saúde financeira de uma empresa e sua capacidade de honrar suas dívidas.

Empresas com baixa relação dívida líquida/EBITDA e baixo grau de alavancagem financeira são consideradas mais saudáveis financeiramente, por possuírem maior capacidade de pagamento de dívidas. 

Por outro lado, empresas com alta relação dívida líquida/EBITDA e alto grau de alavancagem financeira podem apresentar maior risco de inadimplência, sendo consideradas mais arriscadas para investidores e credores. 

Indicadores de atividade

Os indicadores de atividade, como o giro do ativo e o prazo médio de recebimento, são importantes para medir a eficiência de uma empresa em utilizar seus ativos e gerar receitas. Eles fornecem informações valiosas para a gestão financeira e ajudam a identificar oportunidades de melhoria na utilização dos recursos da empresa. 

Giro do ativo

Trata-se de um indicador que mede a eficiência com que uma empresa utiliza seus ativos para gerar vendas. Ele é calculado dividindo-se a receita líquida pelo valor médio dos ativos. 

Quanto maior o giro do ativo, melhor, pois indica que a empresa está gerando mais vendas em relação ao valor de seus ativos. Isso significa que a empresa está utilizando seus ativos de forma eficiente para gerar receitas.

Prazo médio de recebimento 

É um indicador que mede o tempo médio que a empresa leva para receber o pagamento de suas vendas. Ele é calculado dividindo-se o valor médio das contas a receber pela média diária de vendas a crédito. 

Quanto menor o prazo médio de recebimento, melhor, pois indica que a empresa está recebendo mais rapidamente o pagamento de suas vendas. Isso significa que a empresa está gerando receitas de forma mais eficiente, pois está conseguindo converter suas vendas em dinheiro mais rapidamente.

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Indicadores de mercado

Os indicadores de mercado, como o preço/lucro (P/L) e o dividend yield, são ferramentas utilizadas pelos investidores para avaliar o valor das ações de uma empresa e seu potencial de retorno.

Preço/lucro (P/L)

O P/L é um indicador financeiro que relaciona o preço da ação ao lucro por ação. Dessa forma, um P/L alto indica que o mercado está disposto a pagar um preço elevado em relação ao lucro gerado pela empresa. Isso pode indicar que o mercado tem expectativas otimistas em relação ao desempenho futuro da empresa. 

Por outro lado, um P/L baixo pode indicar que o mercado está subvalorizando a empresa, o que pode representar uma oportunidade de investimento. Ele é calculado dividindo o preço da ação pelo lucro por ação.

Dividend yield 

O dividend yield é um indicador que relaciona o valor dos dividendos distribuídos por ação ao preço da ação. Trata-se de uma medida do retorno que o investidor ou investidora pode obter por meio dos dividendos distribuídos pela empresa. 

Um dividend yield alto pode indicar que a empresa está distribuindo uma porcentagem significativa de seus lucros aos acionistas, o que pode ser atraente para quem investe em busca de renda. 

No entanto, é fundamental analisar se a empresa tem capacidade de manter esse nível de distribuição de dividendos no longo prazo. O dividend yield é calculado dividindo o valor dos dividendos por ação pelo preço da ação. 

É importante ressaltar que esses indicadores devem ser utilizados em conjunto com outras análises e informações sobre a empresa, como seu histórico de desempenho, perspectivas de crescimento e saúde financeira, para uma avaliação mais completa e precisa. 

Como utilizar os indicadores financeiros

como usar os indicadores financeiros

Como vimos, os indicadores financeiros são medidas quantitativas que fornecem informações sobre a saúde financeira de uma empresa e sua capacidade de gerar lucros. No entanto, é importante não apenas analisar esses indicadores isoladamente, mas também: 

Comparar os indicadores ao longo do tempo 

Essa comparação permite identificar tendências e padrões de desempenho. Por exemplo, se o indicador de lucratividade de uma empresa vem diminuindo ao longo dos anos, isso pode indicar problemas na gestão financeira ou na eficiência operacional. Da mesma forma, se um indicador melhora consistentemente ao longo do tempo, isso pode indicar um desempenho sólido e sustentável.

Comparar os indicadores com concorrentes e com a média do setor 

Tal análise é importante para avaliar a posição da empresa em relação aos seus pares. Por exemplo, se a margem de lucro de uma empresa é significativamente menor do que a média do setor, isso pode indicar uma falta de competitividade ou ineficiência. Por outro lado, se a empresa supera seus concorrentes em um determinado indicador, isso pode indicar uma vantagem competitiva.

No entanto, também é importante considerar outros fatores antes de tomar decisões com base nos indicadores financeiros de uma empresa. Isso porque eles fornecem apenas uma visão parcial da saúde financeira de um negócio, sem considerar fatores externos, como mudanças no ambiente econômico ou regulatório. 

Além disso, é importante considerar os objetivos estratégicos e as metas da empresa ao interpretar os indicadores financeiros. Por exemplo, uma empresa pode estar disposta a sacrificar a lucratividade no curto prazo para investir em pesquisa e desenvolvimento e garantir um crescimento sustentável no longo prazo.

Limitações dos indicadores financeiros

Os indicadores financeiros são ferramentas importantes para analisar a saúde financeira de uma empresa. No entanto, é fundamental reconhecer que esses indicadores têm suas limitações e não devem ser utilizados isoladamente.

Fornecem apenas uma visão parcial da situação da empresa

Eles podem não refletir a realidade completa, pois não consideram fatores como a qualidade dos produtos ou serviços oferecidos, a satisfação dos clientes, a eficiência operacional, entre outros aspectos. Portanto, é necessário analisar os indicadores financeiros em conjunto com outras informações e métricas para obter uma visão mais abrangente da empresa.

Variam conforme o contexto econômico e setorial 

Ao interpretar os indicadores financeiros, é necessário considerar o contexto econômico e setorial. Por exemplo, um indicador como o lucro líquido pode ser considerado positivo em um contexto de crescimento econômico, mas pode ser preocupante em um contexto de recessão. Da mesma forma, um indicador pode ser considerado bom em um setor específico, mas pode ser considerado baixo em comparação com outras empresas do mesmo setor.

Portanto, é essencial analisar os indicadores financeiros em conjunto com outras informações, considerando o contexto econômico e setorial, para obter uma compreensão mais precisa da situação financeira de uma empresa. Dessa forma, é possível tomar decisões mais informadas e embasadas, visando o sucesso e a sustentabilidade do negócio. 

Neste artigo, abordamos quais são os principais indicadores financeiros, que desempenham um papel fundamental na análise de desempenho e na tomada de decisões de uma empresa, fornecendo informações sobre sua saúde financeira e possibilitando a identificação de áreas de melhoria.

Contudo, é importante ressaltar que um indicador econômico-financeiro deve ser considerado em conjunto com outros aspectos do negócio. Uma abordagem integrada, que considere indicadores financeiros, mas também indicadores de mercado, satisfação do cliente e desempenho operacional, é fundamental para uma análise completa e precisa.

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