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Guia Completo: Como Calcular e Analisar o EBITDA

brunosebrunose
Agosto 23, 2023

O EBITDA é um indicador amplamente utilizado por pessoas investidoras, analistas e gestoras para avaliar a saúde financeira de uma empresa. Isso porque ele permite comparar o desempenho de diferentes empresas do mesmo setor, por eliminar as diferenças contábeis e fiscais entre elas.

O cálculo do EBITDA é feito somando-se o lucro operacional da empresa com as despesas de depreciação e amortização. Ele é importante, pois permite uma análise mais precisa da capacidade de geração de caixa da empresa, isolando os efeitos financeiros e contábeis.

Além disso, ele também é utilizado para calcular outros indicadores financeiros, como a margem EBITDA (EBITDA dividido pela receita líquida) e o múltiplo EBITDA (valor de mercado da empresa dividido pelo EBITDA), utilizados para avaliar o valor de uma empresa e compará-la com outras do mesmo setor.

Em resumo, este indicador é importante por fornecer uma visão mais precisa do desempenho operacional de uma empresa, permitindo uma análise mais eficiente e comparável. Continue a leitura para saber em detalhes o que é EBITDA, qual a sua importância e como calcular!

EBITDA — definição e significado

EBITDA é a sigla para o termo em inglês Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization. Dessa forma, EBITDA significa em português “Lucros antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização”. Este é um indicador financeiro utilizado para analisar o desempenho operacional de uma empresa, excluindo os efeitos de juros, impostos, depreciação e amortização.

Essa métrica é utilizada para comparar a rentabilidade de empresas de diferentes setores ou com diferentes estruturas de capital, por eliminar fatores não operacionais que podem distorcer os resultados. Além disso, o EBITDA também é usado para avaliar a capacidade de uma empresa gerar fluxo de caixa e pagar suas obrigações financeiras.

No entanto, é importante ressaltar que o EBITDA não é um indicador de lucratividade líquida, pois não considera as despesas financeiras e os impostos. Portanto, é necessário analisar outras métricas financeiras, como o lucro líquido, para obter uma visão mais completa da saúde financeira de uma empresa.

Qual a diferença entre EBIT e EBITDA?

EBIT e EBITDA são dois indicadores financeiros amplamente utilizados para avaliar o desempenho operacional de uma empresa. Ambos fornecem uma medida da lucratividade antes de considerar itens financeiros e não operacionais. Contudo, eles diferem em relação aos itens excluídos em seus cálculos. A seguir, você confere qual a principal diferença entre eles.

  • EBIT (Earnings Before Interest and Taxes): também conhecido como lucro operacional, o EBIT é calculado subtraindo-se os custos operacionais (excluindo juros e impostos) da receita total da empresa. O EBIT mede a lucratividade da empresa antes de considerar a estrutura de capital e as políticas fiscais e, é calculado da seguinte forma: EBIT = Receita Total – Custos Operacionais
  • EBITDA: é uma medida ainda mais ampla da lucratividade operacional, que exclui não apenas juros e impostos, mas também depreciação e amortização. Esses elementos não são considerados despesas operacionais diretas, pois não refletem diretamente o desempenho das operações centrais da empresa.

Como calcular o EBITDA

Para fazer o cálculo do EBITDA é utilizada a seguinte fórmula básica:

EBITDA = Lucro Operacional + Depreciação + Amortização

  1. Comece calculando o lucro operacional da empresa. Isso pode ser obtido a partir do demonstrativo de resultados, subtraindo-se todas as despesas operacionais, como custos de produção, salários, aluguel, marketing, entre outros, da receita total.
  2. Em seguida, adicione a depreciação ao lucro operacional. A depreciação é uma despesa não monetária que reflete a perda de valor de ativos físicos ao longo do tempo. Ela é geralmente encontrada no balanço patrimonial da empresa.
  3. Depois, adicione a amortização ao valor obtido. A amortização é uma despesa não monetária que reflete a perda de valor de ativos intangíveis, como patentes, marcas registradas e direitos autorais. Ela também é encontrada no balanço patrimonial.
  4. O resultado obtido é o EBITDA, que representa o lucro operacional da empresa antes de considerar os efeitos das despesas financeiras, impostos, depreciação e amortização.

    É importante ressaltar que o EBITDA é uma medida não padronizada e não é reconhecida pelos princípios contábeis geralmente aceitos (GAAP — Generally Accepted Accounting Principles). Portanto, é necessário analisar outras métricas financeiras e considerar o contexto específico da empresa ao interpretar o valor do cálculo da margem EBITDA.


    Utilidade do EBITDA na análise financeira

    Uma das principais vantagens do EBITDA, é que ele permite uma visão mais clara da saúde financeira de uma empresa ao mostrar o desempenho operacional puro, sem a interferência de fatores externos, como a estrutura de capital ou a política fiscal. Isso é especialmente útil ao comparar empresas de diferentes setores ou com diferentes estruturas de financiamento.

    Além disso, o EBITDA é um indicador que facilita a comparação entre empresas de diferentes tamanhos, pois não é influenciado pelas políticas de depreciação e amortização. Isso é importante porque empresas maiores tendem a ter ativos mais antigos, portanto, maiores despesas de depreciação, o que pode distorcer a comparação com empresas menores.

    Outra vantagem do EBITDA é que ele permite uma avaliação mais precisa da capacidade de geração de caixa de uma empresa. Como exclui os efeitos financeiros e fiscais, ele mostra quanto dinheiro a empresa consegue gerar apenas com suas operações. Isso é fundamental para avaliar a capacidade de uma empresa de pagar suas dívidas, investir em novos projetos ou distribuir dividendos aos acionistas.

    No entanto, é importante ressaltar que o EBITDA não é um indicador perfeito e deve ser utilizado em conjunto com outros indicadores financeiros na análise de uma empresa. Por exemplo, ele não considera as despesas com juros e impostos, fatores importantes na estrutura de capital e na política fiscal de uma empresa.

    Além disso, ele não reflete necessariamente a capacidade de geração de caixa a longo prazo, já que não considera os investimentos em ativos fixos necessários para o crescimento do negócio.

    Interpretação do EBITDA

    Para interpretar os resultados do EBITDA, é necessário considerar alguns aspectos importantes:

    1. Lucro operacional: o EBITDA fornece uma visão do lucro operacional da empresa, excluindo os efeitos de juros, impostos, depreciação e amortização. Isso permite que pessoas investidoras e analistas, avaliem a capacidade da empresa de gerar lucro a partir de suas operações principais.
    2. Eficiência operacional: este indicador também pode ser usado para comparar a eficiência operacional de diferentes empresas dentro do mesmo setor. Quanto maior o EBITDA em relação à receita, melhor a eficiência operacional da empresa.
    3. Crescimento: o EBITDA também pode ser usado para avaliar o crescimento de uma empresa ao longo do tempo. Um aumento no EBITDA indica um crescimento saudável, enquanto uma diminuição pode ser um sinal de problemas financeiros.
    4. Endividamento: o indicador é frequentemente usado para calcular a capacidade de uma empresa de pagar suas dívidas. Um EBITDA alto em relação à dívida indica que a empresa tem uma boa capacidade de pagamento, enquanto um EBITDA baixo pode indicar dificuldades financeiras.
    5. Investimentos: o EBITDA também pode ser usado para avaliar a capacidade de uma empresa de investir em novos projetos ou expandir seus negócios. Quando o EBITDA está alto, indica que a empresa tem recursos disponíveis para investir, já quando está baixo pode indicar restrições financeiras.

    Vale lembrar que ao analisar o EBITDA, é importante considerar o contexto geral e usá-lo em conjunto com outras métricas para uma análise mais completa.

    Qual o percentual de EBITDA ideal para uma empresa?

    Não existe um percentual de EBITDA considerado “ideal” que se aplique a todas as empresas em geral. O percentual de EBITDA considerado adequado ou desejável pode variar significativamente conforme o setor da indústria, o estágio de desenvolvimento da empresa, sua estrutura de capital, os custos operacionais específicos, entre outros fatores.

    Algumas indústrias, como tecnologia e serviços, podem ter EBITDA mais elevados, enquanto setores com maiores custos de produção, como manufatura, podem ter margens de EBITDA mais baixas. Além disso, empresas em estágios iniciais de crescimento podem ter margens de EBITDA mais baixas, uma vez que estão investindo em expansão e podem ter custos operacionais mais altos.

    Dessa forma, não há um percentual de EBITDA universalmente ideal para todas as empresas. É fundamental considerar as particularidades do setor e as circunstâncias específicas da empresa ao avaliar a saúde financeira e o desempenho operacional.

    Limitações do EBITDA

    Uma das principais limitações do EBITDA é que ele não considera os custos de juros e impostos. Isso pode distorcer a verdadeira rentabilidade da empresa, uma vez que esses custos são inevitáveis e afetam diretamente o lucro líquido. Ele também não considera a depreciação e a amortização, despesas reais que afetam o fluxo de caixa da empresa. Portanto, ao utilizar apenas o EBITDA, pode-se obter uma visão distorcida da saúde financeira da empresa.

    Outra limitação do EBITDA é que ele também não contempla as variações nos níveis de capital de giro da empresa. O capital de giro é essencial para o funcionamento diário da organização e pode ter um impacto significativo na sua rentabilidade. Ao ignorar essas variações, o EBITDA pode não refletir adequadamente a eficiência operacional da empresa.

    Além disso, o EBITDA não considera os investimentos em ativos fixos da empresa. Isso significa que ele não reflete o impacto dos gastos de capital na capacidade da empresa de gerar lucro. Essa limitação pode ser particularmente relevante para companhias que dependem fortemente de ativos fixos, como indústrias de manufatura.

    As críticas mais comuns relacionadas à utilização do EBITDA incluem a sua manipulação por parte das empresas para melhorar sua aparência financeira. Como o EBITDA não é um indicador contábil padronizado, as empresas têm alguma margem para ajustar seus cálculos e apresentar números mais favoráveis. Isso pode levar a uma falta de transparência e dificultar a comparação entre empresas.

    Outra crítica é que o EBITDA pode dar uma visão excessivamente positiva da saúde financeira de uma empresa, uma vez que ignora alguns dos principais custos e despesas. Isso pode levar a decisões de investimento equivocadas, uma vez que os investidores podem subestimar os riscos associados à empresa.

    Em resumo, embora o EBITDA seja um indicador amplamente utilizado na análise financeira, é importante ter em mente suas limitações. É recomendável complementar a análise do EBITDA com outros indicadores financeiros e considerar cuidadosamente o contexto específico da empresa antes de tomar decisões de investimento.

    Exemplos de cálculo e análise do EBITDA

    Confira a seguir, alguns exemplos práticos de cálculo e análise do EBITDA em diferentes cenários empresariais.

    Indústria de manufatura

    Uma empresa de manufatura produz e vende produtos físicos. Suponha que a empresa tenha uma receita de vendas de $ 1.000.000,00, custos de produção de $ 600.000,00 e despesas operacionais de $ 200.000,00. 

    Nesse caso, o EBITDA seria calculado da seguinte forma: EBITDA = Receita – Custos de produção – Despesas operacionais = $ 1.000.000,00 – $ 600.000,00 – $ 200.000,00 = $ 200.000,00. A principal conclusão a ser tirada é que a empresa está gerando um bom desempenho operacional, pois o EBITDA é positivo.

    Setor de serviços

    Uma empresa de serviços, como uma agência de marketing, não possui custos de produção significativos. Suponha que a empresa tenha uma receita de $ 500.000,00 e despesas operacionais de $ 300.000,00. 

    Nesse caso, o EBITDA seria calculado da seguinte forma: EBITDA = Receita – Despesas operacionais = $ 500.000,00 – $ 300.000,00 = $ 200.000,00. A principal conclusão a ser tirada é que a empresa está gerando um bom desempenho operacional, mesmo com uma margem bruta menor em comparação com a indústria de manufatura.

    Varejo

    Uma empresa de varejo possui uma estrutura de custos diferente, pois precisa levar em consideração os custos de estoque e as despesas com aluguel de lojas. Suponha que uma empresa de varejo tenha uma receita de vendas de $ 2.000.000,00, custos de estoque de $ 800.000,00 e despesas operacionais de $ 500.000,00. 

    Nesse caso, o EBITDA seria calculado da seguinte forma: EBITDA = Receita – Custos de estoque – Despesas operacionais = $ 2.000.000,00 – $ 800.000,00 – $ 500.000,00 = $ 700.000,00. A principal conclusão a ser tirada é que a empresa está gerando um bom desempenho operacional, mesmo com custos de estoque significativos.

    Em todos esses exemplos, o EBITDA é utilizado para avaliar o desempenho operacional das empresas, excluindo itens não operacionais. Além disso, o EBITDA permite comparar o desempenho de diferentes empresas em diferentes setores, uma vez que ele não é afetado pela estrutura de capital ou pela política tributária de cada empresa. 

    EBITDA versus lucro líquido

    O EBITDA e o lucro líquido são dois indicadores financeiros muito utilizados pelas empresas para avaliar a saúde financeira dos negócios. Embora ambos sejam importantes, eles têm diferenças significativas em termos de cálculo e interpretação.

    O lucro líquido é o resultado de uma empresa após a dedução de todas as despesas, impostos e juros do seu total de receitas. É um indicador de quanto dinheiro a empresa realmente ganhou em um determinado período. O lucro líquido é considerado um indicador mais preciso da rentabilidade da empresa, pois leva em consideração todas as despesas e obrigações financeiras.

    Por outro lado, o EBITDA é uma medida do desempenho operacional de uma empresa, antes de considerar os efeitos de juros, impostos, depreciação e amortização. Como visto anteriormente, ele é calculado adicionando-se o lucro operacional (receitas menos custos operacionais) às despesas de depreciação e amortização. Ele é considerado um indicador mais amplo da saúde financeira de uma empresa, por excluir os efeitos de fatores não operacionais, como a estrutura de capital e as políticas fiscais.

    O lucro líquido costuma ser mais indicado para avaliar a saúde financeira de uma empresa a longo prazo. Já o EBITDA é considerado mais relevante quando se deseja analisar o desempenho operacional de uma empresa, comparar empresas de diferentes setores ou avaliar empresas em estágios iniciais.

    Ambos os indicadores têm suas próprias vantagens e limitações, por isso, para realizar uma análise financeira mais completa de uma empresa é recomendado utilizar ambos, a fim de obter resultados mais relevantes.

    O que é dívida líquida EBITDA?

    Dívida Líquida/EBITDA é uma métrica financeira utilizada para avaliar a alavancagem financeira de uma empresa, ou seja, a relação entre sua dívida líquida e seu lucro operacional antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA). Entenda melhor a seguir os componentes dessa métrica:

    • Dívida Líquida: é a diferença entre a dívida total de uma empresa e o valor de seus ativos financeiros líquidos. A dívida total inclui empréstimos, financiamentos, títulos de dívida emitidos e outras obrigações financeiras. Os ativos financeiros líquidos referem-se a disponibilidades de caixa e equivalentes de caixa, investimentos financeiros de curto prazo e outros ativos líquidos facilmente convertíveis em dinheiro.
    • EBITDA: como mencionado anteriormente, este índice representa o lucro operacional antes de juros, impostos, depreciação e amortização. É uma medida do desempenho operacional da empresa e sua capacidade de gerar lucro antes de despesas financeiras e outros fatores não operacionais.

    A relação Dívida Líquida/EBITDA é calculada dividindo-se a dívida líquida pelo EBITDA. O resultado fornece um indicador do número de vezes que a dívida líquida é em relação ao EBITDA, refletindo a capacidade de uma empresa de pagar sua dívida com base em sua geração de lucro operacional.

    Essa métrica é frequentemente utilizada por pessoas investidoras, credoras e analistas para avaliar a saúde financeira de uma empresa e sua capacidade de cumprir seus pagamentos de dívidas. 

    Um valor mais baixo de Dívida Líquida/EBITDA geralmente indica uma posição de endividamento mais saudável, enquanto um valor mais alto pode sinalizar maior risco financeiro e uma capacidade potencialmente limitada de honrar compromissos de dívida.

    É importante ressaltar que os valores considerados adequados ou ideais para a relação Dívida Líquida/EBITDA podem variar conforme a indústria e o setor. Além disso, devem ser avaliados segundo a situação específica da empresa, seus planos de investimento, sua capacidade de gerar fluxo de caixa e outras variáveis relevantes.

    Outros indicadores financeiros complementares ao EBITDA

    Além do EBITDA, existem outros indicadores financeiros que podem ser usados em conjunto para uma análise mais abrangente da saúde financeira de uma empresa. Esses indicadores fornecem informações adicionais sobre a lucratividade, eficiência operacional, solvência e liquidez da empresa. Alguns desses indicadores incluem:

    1. Lucro líquido: como explicado anteriormente, é o resultado após considerar todas as despesas, incluindo impostos e juros, serem deduzidas da receita total. Ele reflete a lucratividade real da empresa e indica se ela está gerando lucro ou prejuízo.
    2. Margem líquida: é calculada dividindo o lucro líquido pela receita total. Ela mostra a porcentagem de lucro que a empresa está gerando em relação à sua receita. Uma margem líquida alta indica uma empresa lucrativa e eficiente.
    3. Retorno sobre o patrimônio líquido (ROE): é calculado dividindo o lucro líquido pelo patrimônio líquido da empresa. Ele mensura a rentabilidade dos acionistas e indica a eficiência com que a empresa utiliza seus recursos para gerar lucro.
    4. Retorno sobre o investimento (ROI): é calculado dividindo o lucro líquido pelo investimento total. Ele mostra o retorno obtido em relação ao investimento feito na empresa e permite avaliar a eficiência da alocação de capital.
    5. Índice de liquidez: avalia a capacidade da empresa de pagar suas obrigações de curto prazo. Os indicadores mais comuns são o índice de liquidez corrente (ativos circulantes divididos por passivos circulantes) e o índice de liquidez imediata (ativos circulantes menos estoque divididos por passivos circulantes).

    Esses indicadores complementam as informações fornecidas pelo EBITDA, por fornecerem uma visão mais abrangente da saúde financeira da empresa. Enquanto o EBITDA se concentra na lucratividade operacional, os outros indicadores consideram aspectos como lucratividade líquida, eficiência operacional, rentabilidade dos acionistas e capacidade de pagamento. 

    Ao analisar esses indicadores em conjunto, analistas e pessoas que investem podem obter uma visão mais completa da situação financeira da empresa e tomar decisões mais informadas.

    Abordamos no artigo o que é margem EBITDA e qual sua importância como uma ferramenta de análise financeira. Além disso, também vimos a importância do EBITDA para empresas em fase de crescimento, que ainda não geram lucro líquido, mas têm uma boa geração de caixa operacional. 

    Este indicador é uma ferramenta valiosa para a análise financeira. Por isso, é fundamental compreender como calcular a margem EBITDA, para ter uma melhor compreensão do desempenho operacional de uma empresa e sua capacidade de gerar caixa.

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