Ao longo do tempo, o setor financeiro passou por diversas mudanças devido aos avanços tecnológicos. O surgimento de novas ferramentas e plataformas digitais revolucionou a forma como as transações financeiras são realizadas, tornando-as mais ágeis e seguras.
Além disso, a tecnologia também possibilitou o desenvolvimento de novos serviços financeiros, como as fintechs, por exemplo. Por isso, é fundamental as empresas acompanharem essas tendências para se manterem competitivas no mercado, oferecer melhores soluções aos clientes e aproveitar as oportunidades de inovação que a tecnologia proporciona.
Confira neste artigo, as principais tendências que moldarão o cenário financeiro nos próximos anos, baseadas nos avanços tecnológicos que estão impactando o setor financeiro, como a adoção de inteligência artificial, blockchain e fintechs. Continue a leitura para saber mais!
Nos últimos anos, as criptomoedas experimentaram um crescimento significativo, tornando-se cada vez mais populares e amplamente adotadas. Segundo o InfoMoney, o Bitcoin, a primeira e mais conhecida criptomoeda, ultrapassa US$ 45 mil pela primeira vez em quase dois anos.
Espera-se que as criptomoedas se tornem uma parte central do sistema financeiro. Com a tecnologia blockchain como aliada, as transações financeiras podem ser realizadas de forma rápida, segura e transparente, eliminando intermediários e reduzindo custos.
As criptomoedas também têm o potencial de transformar o setor de investimentos, permitindo que as pessoas acessem inúmeras opções de ativos digitais e participem de mercados globais 24 horas por dia.
Dessa forma, elas estão se tornando cada vez mais importantes no sistema financeiro e têm o potencial de revolucionar as transações, investimentos e regulamentações financeiras. No entanto, é necessário um equilíbrio adequado entre inovação e regulamentação para garantir a segurança e a estabilidade do mercado.
Os bancos estão adotando cada vez mais tecnologias digitais para melhorar seus serviços e atender às demandas dos (as) clientes. A inteligência artificial (IA) desempenha um papel fundamental nesse processo, permitindo que os bancos automatizem tarefas rotineiras e forneçam um atendimento mais personalizado.
Através da IA, os bancos podem analisar grandes volumes de dados para identificar padrões e tendências, melhorando assim a tomada de decisões e a previsão de necessidades dos clientes.
Além disso, os chatbots estão se tornando cada vez mais comuns no atendimento ao cliente bancário. Esses assistentes virtuais podem responder a perguntas frequentes, fornecer informações sobre produtos e serviços, e até mesmo realizar transações básicas. Com a automação e a IA, espera-se que os chatbots se tornem cada vez mais sofisticados e capazes de lidar com solicitações mais complexas.
Essas tecnologias têm o potencial de moldar a indústria financeira, tornando os serviços bancários mais eficientes, convenientes e acessíveis. Os (as) clientes poderão realizar transações e obter suporte a qualquer hora e em qualquer lugar, sem a necessidade de visitar uma agência física.
O open banking é um conceito que permite que as pessoas compartilhem seus dados financeiros com outras instituições financeiras por meio de APIs abertas. Isso está revolucionando a forma como as instituições financeiras compartilham dados e colaboram umas com as outras, pois promove a concorrência e a inovação no setor.
Os benefícios do open banking incluem maior conveniência para os (as) clientes, que podem acessar serviços financeiros de diferentes instituições em um único aplicativo, além de melhores taxas e produtos personalizados. Para as instituições financeiras, o open banking oferece a oportunidade de expandir sua base de clientes e oferecer serviços mais personalizados.
No entanto, o open banking também apresenta desafios, como a segurança de dados e a garantia de conformidade com as regulamentações de proteção de dados. Além disso, há a necessidade de padronização das APIs para garantir a interoperabilidade entre as instituições.
Espera-se que o open banking evolua ainda mais, com um número maior de instituições adotando o conceito e oferecendo serviços inovadores aos clientes. É provável haver uma maior colaboração entre as instituições financeiras e outras empresas, como fintechs e gigantes da tecnologia, para fornecer soluções financeiras integradas e personalizadas.
A educação financeira é fundamental para capacitar as pessoas a tomar decisões mais informadas sobre seus recursos financeiros. Ela fornece conhecimento sobre como administrar melhor as finanças, planejar o futuro e evitar armadilhas financeiras.
Através dessas informações, as pessoas aprendem a criar um orçamento, economizar, investir e lidar com dívidas de forma responsável. Isso as capacita a tomar decisões financeiras mais conscientes, evitando o endividamento excessivo, o consumo impulsivo e a falta de planejamento para o futuro.
Atualmente, existem diversas iniciativas de educação financeira, como programas governamentais, cursos online, palestras e materiais educativos. Essas iniciativas visam disseminar conhecimento financeiro e ajudar as pessoas a desenvolver habilidades financeiras essenciais.
A tendência é que a conscientização financeira cresça ainda mais, devido à popularização de influencers do setor, que falam sobre o assunto de forma descomplicada e acessível. Além disso, espera-se também que haja uma maior integração da educação financeira no currículo escolar, garantindo que crianças e jovens adquiram conhecimentos financeiros desde cedo.
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A inteligência artificial desempenha um papel fundamental na gestão de investimentos, por permitir analisar grandes volumes de dados de forma rápida e precisa. Com algoritmos avançados, ela pode identificar padrões e tendências nos mercados financeiros, ajudando as pessoas investidoras a tomar decisões mais informadas.
As vantagens da utilização da IA na gestão de investimentos incluem a capacidade de processar informações em tempo real, a eliminação de viés emocional nas decisões de investimento e a capacidade de identificar oportunidades de investimento com base em dados históricos e em tempo real.
No entanto, sua utilização na gestão de investimentos também apresenta desafios, como a necessidade de dados de alta qualidade e a possibilidade de erros nos algoritmos. Além disso, a IA pode levar à falta de transparência nas decisões de investimento, o que pode ser um desafio para os investidores e investidoras.
A tendência é que a utilização da inteligência artificial na gestão de investimentos continue a crescer, com avanços tecnológicos e melhorias nos algoritmos, tornando essa ferramenta ainda mais eficiente na identificação de oportunidades de investimento e na tomada de decisões.
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A popularidade do comércio eletrônico tem crescido significativamente nos últimos anos, impulsionada pela conveniência e facilidade de compra online. Os consumidores e consumidoras estão cada vez mais optando por fazer suas compras pela internet, em vez de visitar lojas físicas.
Isso tem aumentado a demanda por pagamentos digitais, à medida que as pessoas buscam métodos mais rápidos e seguros de realizar transações. Essa mudança nos hábitos de consumo tem implicações significativas para o setor financeiro.
Os bancos e instituições financeiras estão se adaptando para atender às necessidades das pessoas, oferecendo soluções de pagamento digital, como carteiras eletrônicas e pagamentos por aproximação. Além disso, empresas de tecnologia financeira estão surgindo, oferecendo serviços inovadores e disruptivos no setor de pagamentos.
É esperado que o comércio eletrônico e os pagamentos digitais continuem a evoluir nos próximos anos, aumentando a adoção de pagamentos móveis e por voz, à medida que a tecnologia avança. Além disso, a segurança dos pagamentos digitais será uma preocupação crescente, com maior ênfase em autenticação biométrica e criptografia avançada.
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A sustentabilidade financeira é de extrema importância para as empresas, por garantir sua longevidade e capacidade de enfrentar desafios futuros. As práticas financeiras sustentáveis incluem investimentos socialmente responsáveis, em que as empresas consideram não apenas o retorno financeiro, mas também os impactos sociais e ambientais de suas decisões de investimento.
A governança corporativa também desempenha um papel fundamental na sustentabilidade financeira, garantindo a transparência e a responsabilidade nas decisões financeiras das empresas.
Nos próximos anos, espera-se que a sustentabilidade financeira se torne uma prioridade ainda maior. Com o aumento da conscientização sobre as questões ambientais e sociais, os consumidores e consumidoras estão cada vez mais exigindo que as empresas adotem práticas sustentáveis ligadas ao conceito de ESG.
Além disso, os investidores e investidoras estão reconhecendo a importância da sustentabilidade financeira e estão direcionando seus recursos para empresas que demonstram um compromisso com essas práticas.
Portanto, a tendência em diante, é que as empresas estejam cada vez mais focadas em práticas financeiras sustentáveis, visando não apenas o lucro, mas também o bem-estar do planeta e das pessoas.
Essas são apenas algumas tendências do mercado financeiro que se destacam em meio aos avanços tecnológicos e preocupações do setor. É importante que as empresas acompanhem essas mudanças para se manter relevantes e competitivas, e se adaptarem ao futuro do setor financeiro, que vem transformando a maneira como as pessoas lidam com suas finanças.
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